sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

lançamento do COMITÊ POPULAR DA COPA - REGIÃO CENTRO!!!

O sábado (dia 18) inicia as 09hs na Escadaria da Borges / lado Verão, com o lançamento do COMITÊ POPULAR DA COPA - REGIÃO CENTRO, uma atividade politica/social para debater os impactos das obras da COPA 2014 na cidade, e afirmar que exigimos UMA COPA QUE RESPEITE OS DIREITOS DOS TRABALHADORES E DOS POVOS. 
Logo mais as 14hs começa "A OUTRA FESTA" II edição, uma grande festa com diversas atividades culturais, recheadas de alegria e rebeldia para toda a população da cidade, pois como diz o poeta:
            
NEM CENTRO, NEM PERIFERIA,
A CIDADE É DO POVO!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

POR UMA COPA QUE RESPEITE OS DIREITOS DOS POVOS

LANÇAMENTO DO COMITÊ POPULAR DA COPA - REGIÃO CENTRO.
O sábado dia 18/12 apartir das 09hs o lançamento do COMITÊ POPULAR DA COPA - REGIÃO CENTRO, uma atividade politica/social para debater os impactos das obras da COPA 2014 na cidade, e afirmar que exigimos:
UMA COPA QUE RESPEITE OS DIREITOS DOS TRABALHADORES E DOS POVOS.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

FOTOS DO ATO !!!!







COPA PARA OS RICOS, UPP PARA OS POBRES! - pelo coletivo muralha rubro negra






Mural inacabado pela ação da PM. Mas o recado foi dado, em meio a onda repressora e a euforia militaresca, nós dizemos: UPP é o fascismo!


RETIRADO DO BLOG DO COLETIVO MURALHA RUBRO NEGRA

postado por max zona livre

domingo, 28 de novembro de 2010

para debate: Copa do Mundo e Olimpíadas - Texto de formação da Outra Campanha


ATENÇÃO: ESTA TEXTO NÃO EXATAMENTE REFLETE UMA POSTURA DO COMITÊ, E APENAS FOI POSTADO PARA DEBATE E INFORMAÇÃO!!!

 Texto de formação da Outra Campanha Brasil


Copa do Mundo e Olimpíadas
Nos últimos anos as cidades brasileiras têm passado por uma série de modificações
que ainda estão em andamento. Todas essas mudanças estão
relacionadas com os chamados Grandes Eventos Esportivos que o Brasil
irá sediar nos próximos anos: a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de
2016.
A população brasileira vive em sua maioria nas cidades (cerca de 82%) e
esses eventos provocam impactos significativos que alteram a qualidade de vida
nas cidades. Por um lado, existe um discurso eufórico que comemora a realização
da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Porém, é nosso dever perguntar:
Quem realmente será beneficiado com esses grandes eventos? Quem será
prejudicado?
É importante destacar que por trás da euforia e da promessa de uma cidade
melhor a partir desses acontecimentos, se esconde uma série problemas que afetam
principalmente a população pobre e trabalhadora. Exemplos: privatização dos
espaços públicos, aumento do custo de vida, expulsão e remoção de comunidades
que vivem nas áreas próximas aos locais de realização dos eventos, especulação
imobiliária sobre o solo urbano e controle social pelo uso intensivo da força policial
(criminalização da pobreza e do protesto).
Em relação ao transporte público, por exemplo, todas as cidades-sede da
Copa apresentam projetos de melhoria nesse serviço. No entanto, geralmente o
modelo escolhido nesses projetos é o de parceria público-privada (PPP), um
modelo de contrato onde as empresas têm seu lucro garantido através de subsídios
públicos que podem durar até 25 anos. Entre esses exemplos, podemos citar os
milionários e escandalosos contratos de diversas cidades (exemplos: Recife, Natal,
Salvador, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo) com a empresa
transnacional francesa Alstom. Curiosamente, essa empresa é investigada na
Inglaterra, na Suíça, na França e até mesmo no Brasil por suspeita de pagamento
de propinas para vencer licitações, entre outras acusações. Dessa maneira, o
transporte que deveria ser de fato público acaba acomodando os interesses de
empresas transnacionais e dos governos corruptos. Além disso, a maior parte dos
investimentos governamentais é para a ampliação da malha viária nas cidades,
visando o transporte particular ao invés do coletivo.
Por um lado, as políticas levadas pelos distintos governos procuram embelezar as
cidades para receber os visitantes dos eventos. Por outro lado, há uma repressão
crescente da polícia nas comunidades e contra os trabalhadores que lutam pelos
seus direitos. A presença militar do Brasil nos bairros pobres de Porto Príncipe no
Haiti, por exemplo, serviu de ensaio para as ocupações militares nas favelas do
Rio de Janeiro e essas ações ainda serão ampliadas para São Paulo e outras grandes
cidades brasileiras, conforme declarações do próprio presidente Lula.
Diante dessa situação, é fundamental mobilizarmos para resistir aos ataques que
estamos sofrendo em virtude desses grandes eventos esportivos. Não se trata aqui
de impedir a realização da Copa do Mundo ou das Olimpíadas, pois isso já está
dado e inevitavelmente esses eventos irão acontecer. Porém, o que está em disputa
são os investimentos que serão feitos nesse período, além da luta para que os
trabalhadores e as comunidades tenham o direito de decidir sobre os destinos de
sua cidade.
Provocar o debate nacional em torno da Copa do Mundo e das Olimpíadas
é uma tarefa fundamental que nos mobiliza para esta Outra Campanha. É necessário
articular as ações de resistência que estão isoladas, difundir informações
verdadeiras e de interesse da população sobre o que está ocorrendo e combater o
oligopólio dos meios de comunicação que fazem maquiagem dos problemas do
Brasil para acomodar os interesses da especulação imobiliária e do capital
transnacional associado.


PUBLICADO POR MAX ZONA LIVRE